É uma festa anual que decorre sempre no segundo fim de semana do mês de julho.
A sua origem perde-se nas noites dos tempos mas acredita-se que esteja de algum modo associada a uma velha capela que teria existido em honra desse santo e que teria sido derrubada para se erguer a Capela de S. Francisco.
Da sua existência e respondendo a um inquérito solicitado, nos dá conta o Padre Lucas Gomes Ferreira, em 1758.
Por outro lado, a crise do Séc. XIV e XV que abalou a Europa chegou a Portugal e teria dizimado uma grande parte da população. Que remédio senão recorrer aos santinhos, nomeadamente a S. Sebastião, advogado da “fome, peste e guerra”?
Quando começaram as festas que tanto honram Freamunde não se pode precisar com datas, mas estima-se que mergulhem em tempos longínquos.
Cabe a sua organização a um grupo de homens de “boa-vontade” e a tradição diz que deviam ser todos casados, excepto um que podia ser solteiro mas ter mais de 30 anos.
Há fogo, muito fogo de artifício e pela noite dentro não podem faltar as “vacas-de-fogo” que até se diz que “nasceram” em Freamunde… Talvez por isso há quem as persiga, sem medo…
Se “no Carnaval ninguém leva a mal”, nas Sebastianas ninguém repara que se beba copo sobre copo, cerveja sobre cerveja e se regresse a casa, ao raiar da manhã e quantas vezes com a roupa a “pingar” com o tal “mel” que não é mais do que a água que é lançada pelos foliões, sobre os passantes ou os últimos passeantes, aos baldes, às garrafas, às sacas plásticas…
As festas contêm uma parte religiosa (a Missa de Festa e a Procissão “Majestosa Procissão”) e uma parte profana (Bandas de Música, Folclore, Cortejo Alegórico…).
O cortejo alegórico que dantes dava pelo nome de “Marcha Luminosa” leva carros alegóricos, samba, grupos de Zés-Pereiras… Na execução desses carros pontificou a arte e a criatividade.